Investimentos Públicos Triplicam Para Sustentabilidade

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Investimentos Públicos em ciência e tecnologia têm se mostrado fundamentais para o desenvolvimento do agronegócio em Mato Grosso do Sul.

Em 2024, esses investimentos triplicaram, totalizando R$ 45 milhões, com o objetivo de aprimorar a competitividade e a sustentabilidade da produção de carne bovina.

Este artigo explorará os detalhes desse crescimento nos recursos, a fonte proveniente de convênios, e o impacto positivo esperado na infraestrutura de pesquisa, além da importância do monitoramento climático na região do Pantanal.

Panorama Geral dos Investimentos Públicos em 2024

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O investimento público em ciência e tecnologia no agronegócio de Mato Grosso do Sul apresentou um crescimento significativo em 2024, triplicando para R$ 45 milhões em comparação com os R$ 16,8 milhões registrados no ano anterior.

Esse aumento expressivo reflete a determinação do estado em fortalecer o setor agropecuário, particularmente a cadeia produtiva da carne bovina, visando não apenas a ampliação da produção, mas também a implementação de práticas mais sustentáveis e eficientes.

Esse investimento reforça a posição do Mato Grosso do Sul como um dos líderes em produção de carne bovina no Brasil e no mundo.

Os recursos que possibilitaram essa ampliação provêm de convênios estabelecidos entre a Fundect, Capes e CNPq.

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Esses conveniados são fundamentais para fomentar a inovação e garantir que a carne bovina sul-mato-grossense continue a ser uma referência de qualidade e sustentabilidade.

A relevância econômica e ambiental desse investimento é indiscutível, pois não só almeja otimizar a produtividade, como também busca mitigar os impactos ambientais, através do monitoramento dos efeitos climáticos no Pantanal.

Assim, Mato Grosso do Sul consolida-se não apenas como um ator econômico vital, mas também como um bastião de práticas sustentáveis no agronegócio brasileiro.

Alocação e Papel dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia

A alocação de recursos públicos para os Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) é fundamental para promover tanto a competitividade quanto a sustentabilidade na cadeia da carne bovina em Mato Grosso do Sul.

Os R$ 45 milhões destinados a três INCTs, com uma parte significativa voltada para a Embrapa Gado de Corte, visam implementar pesquisas que melhorem as práticas de manejo e a produtividade do setor.

Além da Embrapa, outros dois INCTs receberão investimentos, focando no desenvolvimento de tecnologias inovadoras e na análise dos impactos climáticos no Pantanal, contribuindo assim para um agronegócio mais responsável e eficiente.

Embrapa Gado de Corte

A Embrapa Gado de Corte direcionará a maior parte dos recursos para fortalecer a eficiência produtiva e a sustentabilidade, focando em áreas cruciais como genética, nutrição e bem-estar animal.

O aprimoramento genético visará a seleção de bovinos mais produtivos e adaptados, utilizando informações genômicas.

Ao mesmo tempo, avanços em nutrição garantirão que os animais tenham dietas adequadas, aumentando a eficiência reprodutiva e reduzindo complicações.

Por exemplo, a melhoria de eficiência alimentar será alcançada por meio de pesquisas inovadoras que promovem o melhor aproveitamento dos recursos disponíveis.

Esta abordagem integrada reflete o compromisso da Embrapa em combinar avanços tecnológicos com práticas sustentáveis para um agronegócio mais competitivo e responsável.

INCT de Intensificação Sustentável

O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Áreas Úmidas está desenvolvendo pesquisas sobre sistemas integrados de lavoura-pecuária-floresta que têm como foco a sustentabilidade no agronegócio.

Esses sistemas têm potencial para reduzir significativamente as emissões de carbono, promovendo a recuperação de áreas degradadas e a melhoria da produtividade agrícola.

A intensificação sustentável alia tecnologia e práticas agrícolas de baixo impacto ambiental, sendo fundamental para o crescimento do setor de carne bovina em Mato Grosso do Sul.

Além disso, a pesquisa da Embrapa busca monitorar o impacto climático no Pantanal, assegurando a preservação do bioma enquanto promove práticas de carbono neutro.

INCT de Biotecnologia Animal

O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) de Biotecnologia Animal desempenha um papel crucial na elevação da qualidade do agronegócio em Mato Grosso do Sul.

A biotecnologia revoluciona o setor através de inovações em vacinas, garantindo a sanidade do rebanho, e avançadas ferramentas de rastreabilidade, que abrem portas para novos mercados.

Essas inovações não apenas melhoram a qualidade da carne, mas também asseguram a conformidade com padrões internacionais, aumentando a competitividade regional.

Investimentos em pesquisa e desenvolvimento permitem que tecnologias como as promovidas pela Chamada INCT se tornem disponíveis, transformando desafios em oportunidades e solidificando a posição de Mato Grosso do Sul como líder em inovação no agronegócio brasileiro.

Eficiência Produtiva: Menor Pastagem, Maior Produção

Nos últimos 15 anos, a área de pastagem em Mato Grosso do Sul reduziu em 4,5 milhões de hectares, refletindo um movimento significativo em direção a práticas mais sustentáveis no agronegócio.

Essa mudança não só preserva terras e contribui para a biodiversidade, mas também destaca uma tendência crescente de buscar maior eficiência por hectare.

É essencial compreender o impacto disso no âmbito mais amplo da sustentabilidade agrícola, enfatizando o papel das práticas inovadoras que possibilitam a produção de carne bovina sem expandir as terras de pastagem.

Evolução da Eficiência
O aumento de 44,2% na produção de carne bovina entre 2011 e 2024 é um testemunho da inovação no setor.

Tal crescimento é favorecido por investimentos em pesquisa e tecnologia, como enfatizado pela pesquisa da Embrapa Gado de Corte.

Esses investimentos, atualmente triplicados, totalizam R$ 45 milhões, impulsionando práticas mais eficientes e sustentáveis.

A implementação de tecnologia de ponta garante uma gestão inteligente dos recursos, ampliando a produtividade sem a necessidade de aumentar a área utilizada.

Dessa forma, Mato Grosso do Sul fortalece sua posição no mercado, garantindo sustentabilidade ambiental e competitividade econômica.

Infraestrutura de Pesquisa e Monitoramento Climático no Pantanal

Os investimentos recentes na infraestrutura de pesquisa no Pantanal, especificamente em Mato Grosso do Sul, têm como foco apoiar a proteção do bioma Pantanal e a produção sustentável de carne bovina.

Este aporte contempla a instalação de modernos laboratórios e sistemas de monitoramento climático.

Dentre os equipamentos, destacam-se:

  • Torres de fluxo de carbono
  • Radares meteorológicos
  • Sensores de solo

Essas tecnologias permitem coletar dados essenciais sobre o clima e sua influência no ecossistema pantaneiro, auxiliando na implementação de práticas pecuárias mais responsáveis.

Com a redução das áreas de pastagem em 4,5 milhões de hectares nos últimos 15 anos e o aumento da produção bovina, torna-se crucial equilibrar o desenvolvimento econômico com a manutenção ambiental.

Torres micrometeorológicas, por exemplo, têm sido integradas para medir variáveis climáticas que impactam diretamente o solo e a vegetação, contribuindo para a resiliência do Pantanal frente às mudanças climáticas.

A Embrapa Gado de Corte desempenha um papel central nesse avanço, oferecendo suporte técnico e científico para otimizar o uso dos recursos e proteger este ecossistema único.

Investimentos Públicos em ciência e tecnologia são cruciais para garantir um futuro mais competitivo e sustentável para o agronegócio no Mato Grosso do Sul, especialmente na produção de carne bovina, favorecendo o desenvolvimento regional e a preservação ambiental.

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